Segundo a ministra, as doses não utilizadas serão redistribuídas de forma criteriosa, levando em consideração a situação de emergência de cada município. Ela ressaltou que a pasta poderia adotar diversos critérios, como ampliar a faixa etária para a imunização na rede pública, que atualmente é de 10 a 14 anos.
Nísia Trindade destacou que a vacina contra a dengue é um instrumento importante a médio e longo prazo, mas não é a solução para a epidemia. Ela ressaltou que a vacina é aplicada em duas doses com intervalo de três meses, o que requer um acompanhamento cuidadoso.
Além disso, a ministra informou que o Ministério da Saúde está em negociações com a farmacêutica Takeda, fabricante da vacina contra a dengue, para a possibilidade de produção da vacina no Brasil. O governo pretende utilizar a planta da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para a produção das doses no país.
Nísia Trindade também destacou que o Ministério da Saúde está acompanhando de perto os avanços da vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan. Ela afirmou que estão trabalhando em parceria com o Instituto Butantan e que a vacina já apresentou bons resultados na fase 3 de sua pesquisa clínica.
Em resumo, o Ministério da Saúde está adotando medidas para redistribuir as doses da vacina contra a dengue, avaliando criteriosamente a situação de cada município. Além disso, estão em andamento negociações para a produção nacional da vacina e seguindo de perto o desenvolvimento da vacina pelo Instituto Butantan. Tais ações buscam fortalecer o combate à doença no país e garantir uma imunização eficaz contra a dengue.