O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 4,975, com uma queda de R$ 0,055 (-1,09%). A cotação permaneceu estável no início do dia, mas começou a cair após a abertura dos mercados americanos, e a decisão do Fed apenas intensificou essa queda.
Com essa redução significativa, a moeda praticamente anulou a alta que vinha sendo observada ao longo do mês de março, acumulando em 2024 um ganho de 2,51%.
No mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 fechou o dia em 129.185 pontos, com um avanço de 1,25%. O indicador, que já vinha apresentando alta nos dois dias anteriores, operou próximo da estabilidade até o início da tarde e, após o anúncio do Fed, disparou, encerrando próximo da máxima do dia.
O otimismo nos mercados internacionais foi impulsionado pela decisão do Fed de manter os juros básicos da economia americana entre 5,25% e 5,5% ao ano, com a promessa de cortá-los três vezes até o final do ano. Essa expectativa animou os investidores, incentivando a migração de capitais para economias emergentes como o Brasil.
Embora o desempenho positivo do mercado financeiro não tenha sido diretamente influenciado pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) no Brasil, que cortou a taxa Selic para 10,75% ao ano, a expectativa de um novo corte nos juros brasileiros também contribui para o cenário favorável nos mercados.
Em resumo, o anúncio do Fed e a perspectiva de redução nos juros tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil trouxeram alívio aos investidores e impulsionaram uma melhora nos mercados internacionais, refletida positivamente no desempenho do dólar e da bolsa de valores.
