Apagão volta a causar transtornos no centro de São Paulo, com empresas dispensando funcionários e hospitais ligando geradores.

Nesta quarta-feira (20), o centro da capital paulista enfrentou novamente a falta de energia elétrica, causando transtornos para empresas, hospitais, condomínios e comerciantes da região. Bairros como Higienópolis, Bela Vista, Santa Cecília, Consolação, Campos Elíseos, Vila Buarque e Cerqueira César foram afetados, repetindo a situação ocorrida nos dias anteriores.

Empresas sediadas na região dispensaram funcionários no início da tarde, enquanto hospitais tiveram que religar geradores para manter o funcionamento, focando nas áreas vitais como internações e emergências. Condomínios precisaram recorrer a caminhões-pipa para abastecer os reservatórios de água, enfrentando dificuldades devido às restrições de circulação desses veículos na área.

Comerciantes também foram prejudicados, classificando a situação como caos, já que a falta de energia afetou a entrega de produtos, como galões de água, devido à paralisação dos elevadores nos prédios. A Enel Distribuição São Paulo confirmou problemas em um dos circuitos da rede de distribuição, que levou ao desligamento preventivo para reconfiguração.

A concessionária informou que mais de 97% dos clientes afetados já tinham tido o fornecimento de energia restabelecido até o final da tarde, com o restante sendo atendido por geradores. Empresas na região afetada começaram a dispensar funcionários após a falta de energia persistir por mais de uma hora, como relataram a assistente social Cláudia Zamboni e o analista de tecnologia da informação Érica Melo.

A situação vem gerando preocupação e transtornos para os moradores e trabalhadores da região central de São Paulo, que aguardam a normalização do fornecimento de energia elétrica para retomar suas atividades de forma segura e desobstruída. A empresa OMA, que administra condomínios residenciais na área afetada, alertou sobre a necessidade de caminhões-pipa para abastecimento de água, ressaltando as dificuldades de circulação desses veículos devido às áreas restritas na região.

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