As vítimas, identificadas como Filipe Rodrigues, Rayssa dos Santos Ferreira e o pequeno Miguel Filipe dos Santos Rodrigues, foram executadas com disparos de pistola calibre .40. O bebê chegou a ser socorrido, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos. Já seus pais foram mortos no local do ataque, em circunstâncias ainda não esclarecidas.
O velório dos três ocorreu no cemitério do Pacheco, em São Gonçalo, e teve todas as despesas pagas pela prefeitura local, em um gesto de solidariedade diante da tragédia que assolou a família. Enquanto a comunidade se une em luto, as autoridades policiais trabalham incansavelmente para elucidar o caso e levar os culpados à justiça.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro não descartou nenhuma hipótese para o crime, incluindo latrocínio, uma possível confusão de identidade ou até mesmo uma encomenda. Os investigadores estão analisando o passado das vítimas em busca de pistas que possam levar à resolução do caso, incluindo possíveis desavenças, relacionamentos passados e a origem de um suposto valor em dinheiro que Filipe teria buscado horas antes do crime.
Uma das linhas de investigação sugere que o veículo em que a família estava, alugado e com placa de São Paulo, possa ter sido confundido por traficantes como pertencente a um rival, levando ao trágico desfecho. A Polícia Civil optou por manter o sigilo sobre as informações do caso, que continua sendo tratado com a devida cautela para garantir a correta apuração dos fatos e a consequente punição dos responsáveis. A população aguarda por justiça e por respostas que possam trazer um pouco de conforto em meio a tamanha dor.
