De acordo com as investigações da PF, o grupo conseguiu sacar ilegalmente cerca de R$ 4 milhões, causando um prejuízo estimado em R$ 62 milhões aos cofres públicos. Os criminosos utilizavam os alvarás falsificados para realizar saques fraudulentos, lesando assim a União.
Esta é a terceira fase da Operação Juízo Paralelo, que já havia prendido doleiros responsáveis por lavar dinheiro para a organização criminosa. As autoridades acreditam que a quadrilha atuava não apenas no Rio de Janeiro, mas também em estados como Sergipe, Paraná e Santa Catarina.
Os mandados de busca e apreensão foram autorizados pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e têm como objetivo recuperar o dinheiro desviado, além de apreender veículos e bens de alto valor pertencentes aos suspeitos. Os investigados responderão por crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato qualificado, falsidade ideológica e falsidade de documento público.
As investigações continuam em andamento e novas informações podem surgir ao longo do processo. A PF está empenhada em combater a corrupção e a criminalidade, buscando sempre a punição dos responsáveis pelos atos ilícitos.