Ministra das Mulheres protesta contra contestação de lei de igualdade salarial por entidades empresariais e convoca mobilização por equidade de gênero

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, protagonizou um protesto contundente nesta terça-feira (19) ao criticar veementemente a postura da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei de igualdade salarial entre os gêneros. Em tom de indignação, a ministra questionou como é possível, em pleno século XXI, haver oposição à equiparação salarial entre homens e mulheres por serviços equivalentes.

Durante sua participação no evento Março das Mulheres: O #BrasilporElas, a ministra expressou sua revolta e rechaçou a postura das entidades empresariais, destacando que tal atitude representa um retrocesso e um atraso, os quais as mulheres não tolerarão mais. Ela enfatizou a importância de lutar pela igualdade salarial e pela equidade de gênero no mercado de trabalho, utilizando o apoio presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva para promover manifestações em defesa dos direitos das mulheres.

Além disso, Cida Gonçalves revelou que o Ministério das Mulheres tem promovido ações de sensibilização e conscientização com o apoio de diversos setores da sociedade, incluindo parlamentares, ministras de Estado, entidades sindicais e a sociedade civil. O objetivo é destacar a importância da equidade salarial e combater qualquer forma de discriminação de gênero no ambiente de trabalho.

A ministra ressaltou que a lei em questão estabelece mecanismos para fiscalizar e promover a transparência nas remunerações com base no mesmo valor e na mesma função desempenhada por homens e mulheres. Em um discurso empoderado, ela reforçou a necessidade de avançar na promoção da igualdade de oportunidades para as mulheres em todos os setores da sociedade.

No evento, a deputada federal Maria do Rosário também se posicionou a favor da igualdade salarial, destacando a importância de garantir o cumprimento da lei e rejeitando qualquer forma de retrocesso nos direitos das mulheres. Ela enfatizou a necessidade de combater assédios, violências e discriminação de gênero no ambiente de trabalho, assegurando que as mulheres não serão cidadãs de segunda categoria e exigindo respeito e igualdade em todos os âmbitos da vida profissional.

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