Entre os seis eixos do plano, destaca-se a infraestrutura e adaptação, que inclui o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimentos significativos previstos até 2026. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ressaltou a importância de melhorar a qualidade de vida nas cidades, especialmente para os mais de 80% da população que nelas reside.
Um dos programas previstos é o Periferia Viva, que visa à urbanização de favelas e medidas de drenagem urbana, além de investimentos em saneamento básico. No entanto, estudos indicam que são necessários investimentos muito maiores para alcançar a universalização desse serviço público. Para atrair capital estrangeiro e viabilizar esses investimentos, o governo pretende utilizar o Fundo Clima como forma de atrair recursos financeiros para áreas estratégicas, como infraestrutura e transição energética.
Outro ponto fundamental do plano é a transformação tecnológica, com foco na redução da dependência de fontes limitadas, como o petróleo, e na adoção de soluções energéticas mais sustentáveis. Políticas públicas voltadas para novas tecnologias, como a renovação da frota de ônibus e caminhões e o estímulo à indústria de veículos elétricos, estão entre as prioridades do governo.
Além disso, investimentos em pesquisa e inovação, como o fortalecimento da Política de Desenvolvimento de Biotecnologia e o direcionamento de recursos para iniciativas de sustentabilidade, também fazem parte do plano. A expectativa é que, por meio dessas ações, o Brasil consiga enfrentar os desafios ambientais e econômicos associados às mudanças climáticas e alcançar um desenvolvimento mais sustentável e resiliente.