Senadora defende penas mais severas para crimes de violência contra a mulher em audiência na cidade de Lucas do Rio Verde.

A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) fez um importante pronunciamento nesta sexta-feira (15) em defesa de penas mais severas para crimes de violência contra a mulher. Durante uma audiência da Comissão de Direitos Humanos (CDH) realizada na cidade de Lucas do Rio Verde, a 334 km ao norte da capital, Cuiabá (MT), a senadora destacou a necessidade de medidas mais enérgicas para combater a violência de gênero.

Buzetti ressaltou a importância de descentralizar o debate sobre a violência contra a mulher, visando alcançar um maior número de pessoas e conscientizá-las sobre os recursos legais disponíveis para sua proteção. A senadora citou casos de feminicídio ocorridos no estado de Mato Grosso, alertando para a gravidade da situação e a urgência de se adotarem medidas mais eficazes para prevenir esses crimes.

Durante a audiência, a senadora lamentou a difícil identificação e punição dos casos de violência doméstica, destacando a necessidade de se falar abertamente sobre o tema. Ela também fez menção ao projeto de lei 4.266/2023, de sua autoria, que propõe agravar a pena para o crime de feminicídio, tornando-o autônomo no Código Penal.

Além da senadora Buzetti, outras autoridades presentes no evento também defenderam a necessidade de penas mais rigorosas para quem comete crimes contra mulheres. A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, destacou as brechas na legislação que permitem que criminosos sejam soltos e voltem a cometer esses atos.

Diversas personalidades participaram da audiência, incluindo a juíza Célia Vidotti, a promotora de Justiça Gileade Souza Maia, a delegada-geral da Polícia Civil de Mato Grosso Daniela Silveira Maidel, entre outras. O debate também contou com a presença do deputado federal licenciado Fábio Garcia, do prefeito de Lucas do Rio Verde Miguel Vaz, e do presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Daltro Sérgio Figur.

No evento, foi ressaltada a importância de se unir esforços e desenvolver políticas públicas mais eficazes para combater a violência contra a mulher, visando garantir a proteção e a segurança das mulheres em todo o país. A luta pela igualdade de gênero e pelo fim da violência doméstica continua sendo uma prioridade para essas autoridades e para toda a sociedade.

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