Além disso, no varejo ampliado, que considera também as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 3,6% acima do nível pré-pandemia. Os segmentos que se destacaram nesse período foram os de artigos farmacêuticos, combustíveis, supermercados, veículos e material de construção, que estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.
É importante ressaltar que nem todos os segmentos apresentaram resultados positivos. Os segmentos de outros artigos de uso pessoal e domésticos, móveis e eletrodomésticos, equipamentos de informática e comunicação, tecidos, vestuário e calçados, e livros e papelaria ainda estão operando abaixo do nível de fevereiro de 2020.
O gerente da pesquisa do IBGE, Cristiano Santos, destacou que as atividades com piores desempenhos também foram impactadas por problemas contábeis em grandes cadeias varejistas, que enfrentaram o fechamento de lojas e quedas na receita ao longo do ano passado.
Com esse panorama, o varejo no Brasil mostra sinais de recuperação, mas ainda há desafios a serem enfrentados para que todos os setores se restabeleçam totalmente. A evolução do cenário econômico e sanitário é fundamental para garantir a retomada plena do comércio varejista no país.