A diretora-geral do FMI ressaltou a necessidade de maior representatividade nas tomadas de decisão, incluindo as vozes de países em desenvolvimento e emergentes. Ela afirmou que o Fundo Monetário Internacional projeta dois cenários para a economia global daqui a 100 anos: um mais otimista, com um Produto Interno Bruto (PIB) global 13 vezes maior do que atualmente e padrões de vida nove vezes mais elevados; e um cenário menos ambicioso, com um PIB três vezes maior e um padrão de vida duas vezes mais robusto.
Georgieva enfatizou a importância de investimentos em três áreas-chave: a nova economia climática, a próxima revolução industrial e o investimento em pessoas. Ela ressaltou a necessidade de mobilizar trilhões de dólares para a mitigação, adaptação e transição verde, especialmente nos países em desenvolvimento, que menos poluem e mais sofrem com as consequências da poluição.
Além disso, a diretora-geral do FMI apontou que o preço do petróleo e do carvão precisam refletir os custos e impactos que causam à humanidade, sugerindo um aumento nos valores desses combustíveis. Com uma visão de longo prazo, Georgieva destacou a importância de pensar nas gerações futuras e na sustentabilidade da economia global, apostando em inovações e tecnologias que possam impulsionar um desenvolvimento mais equitativo e sustentável.