Quadro de saúde de Bruno Lima, sequestrado no Rio, é crítico, mas estável após cirurgias no INC, hospital de referência.

Na última terça-feira (12), um cenário de tensão e violência tomou conta da rodoviária do Rio de Janeiro, quando Paulo Sérgio de Lima sequestrou um ônibus da Viação Sampaio e manteve 16 pessoas reféns, sendo duas delas feridas, incluindo Bruno Lima da Costa Soares. Bruno foi atingido por três tiros e precisou passar por uma cirurgia de emergência no Hospital Municipal Souza Aguiar, sendo posteriormente transferido para o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), localizado em Laranjeiras, zona sul da cidade.

Apesar do grave quadro de saúde de Bruno, o hospital divulgou que ele encontra-se estável, mas ainda há dúvidas se será necessária uma nova cirurgia. O funcionário da Petrobras teve o coração, pulmão e baço atingidos, exigindo a transfusão de seis bolsas de sangue. O sindicato da categoria convocou os petroleiros para doações, assim como a rodoviária afetada e a Viação Sampaio, que providenciaram transporte para os interessados em contribuir.

Bruno Lima foi contratado pela Petrobras recentemente e estava em fase de formação na Universidade Petrobras quando se envolveu no incidente na rodoviária. O presidente da empresa, Jean Paul Prates, garantiu que uma equipe especializada está prestando apoio ao funcionário e sua família nesse momento delicado.

A repercussão do sequestro levantou questionamentos sobre a segurança da rodoviária, que teve suas operações interrompidas por algumas horas durante o ocorrido. A concessão responsável pelo terminal informou que todos os passageiros e funcionários foram evacuados seguindo orientações da polícia, causando um impacto considerável nas viagens intermunicipais e interestaduais realizadas a partir do local.

A investigação policial apontou que Paulo Sérgio de Lima fugia de comparsas de uma quadrilha, o que culminou no sequestro do ônibus. O criminoso, que possui passagens anteriores pela polícia, foi autuado por tentativa de homicídio, cárcere privado e porte ilegal de arma de fogo. Enquanto isso, a administração da rodoviária admitiu que a falta de efetivo policial resultou na desativação dos detectores de metais, que antes eram operados por policiais militares.

Diante do episódio chocante, autoridades locais e empresas envolvidas estão revendo os protocolos de segurança para evitar que situações similares voltem a ocorrer. A população aguarda respostas concretas sobre as medidas que serão tomadas para garantir a tranquilidade e a segurança nos espaços públicos da cidade.

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