Suel foi preso no ano passado por sua suposta participação no monitoramento da vereadora Marielle. Ele foi citado na delação do ex-PM Élcio de Queiroz, que também está preso por envolvimento no assassinato. No entanto, Suel nega as acusações e contradiz informações da delação.
As alegações finais apresentadas pelo Gaeco destacam a participação de milícias no caso Marielle e Anderson. A morte dos dois ocorreu em março de 2018 no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro. Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram presos posteriormente, sendo Lessa apontado como o atirador e Queiroz como o motorista do carro no momento do crime.
O Ministério Público também solicitou a manutenção da prisão preventiva de Suel em presídio federal de segurança máxima. De acordo com a denúncia, Suel teria colaborado no desmanche do carro utilizado no crime e no desaparecimento das cápsulas de munição.
A prisão de Suel ocorreu durante a Operação Élpis, após um mandado expedido pela Justiça a pedido do Ministério Público. Ele é acusado de facilitar a ação dos executores do assassinato ao obter uma nova placa para o veículo e colaborar na troca, destruição e ocultação da placa anterior, assim como das cápsulas de projéteis.
Além disso, Suel também é apontado como responsável por contatar a pessoa envolvida no desaparecimento do Chevrolet Cobalt. A investigação do Ministério Público continua em andamento para esclarecer todos os detalhes do caso e garantir a punição dos responsáveis pelos crimes contra Marielle Franco e Anderson Gomes.