Esses incidentes têm se tornado cada vez mais preocupantes, levando os aeroportos a investirem em medidas de prevenção, como a contratação de biólogos, veterinários e engenheiros agrônomos. Além disso, são adotadas práticas como o uso de cães e aves de rapina, drones, sirenes, raio laser, fogos de artifício e canhões de gás para evitar colisões entre aeronaves e animais, principalmente aves.
No Brasil, somente nos primeiros dois meses deste ano, foram registradas 451 colisões entre aeronaves e animais nas áreas de aeroportos, totalizando uma média de quase oito incidentes por dia. A maioria desses registros envolveu aves, representando um grave problema de segurança para a aviação.
O Painel Sipaer, que monitora as ocorrências aeronáuticas no país, revelou que esses incidentes causam danos estruturais às aeronaves. A falta de comparação com anos anteriores devido a mudanças no sistema de notificações em 2023 dificulta a análise da evolução desses acontecimentos, porém, é evidente a necessidade de medidas mais eficazes para garantir a segurança dos voos.
Empresas como a Latam enfrentam altos números de casos de “bird strike”, impactando não só a operação, mas também gerando custos adicionais com reparos e manutenção das aeronaves. A colisão de aviões com pássaros continua sendo uma ameaça real, especialmente durante as fases críticas do voo, como decolagem e pouso.
Diante desse cenário, a gestão dos aeroportos tem implementado estratégias para reduzir a probabilidade de colisões, como a contratação de profissionais especializados, o uso de métodos inovadores e a conscientização da população sobre a importância da segurança aeronáutica. A colaboração de todos os envolvidos é essencial para garantir voos mais seguros e livres de incidentes com animais.