Fotos mostram detalhes da fuga de detentos do presídio de Mossoró após 24 dias de buscas intensas

Uma série de imagens exclusivas obtidas pela mídia mostra em detalhes como a fuga de dois detentos do presídio federal de Mossoró, localizado no estado do Rio Grande do Norte, aconteceu. Os fugitivos, identificados como Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, apelidado de Tatu ou Deisinho, são ligados à facção criminosa Comando Vermelho, de acordo com as investigações em curso.

As fotos revelam que os detentos utilizaram barras de metal para retirar a luminária da parede de suas celas, possibilitando assim o acesso a uma área de manutenção do presídio conhecida como shaft, onde encontraram máquinas, tubulações e fiação. A partir desse ponto, os fugitivos subiram uma escada, alcançaram o telhado da penitenciária, removeram uma telha e desceram pela parte externa do prédio até chegar a um tapume próximo à cerca.

Nesse tapume, foi encontrada uma ferramenta de corte utilizada para romper a cerca do perímetro interno. Os fugitivos então conseguiram romper também a cerca do perímetro externo e empreenderam sua fuga. A Polícia Federal, responsável pela investigação do caso, apontou que as imagens mostram uma ação meticulosa e sincronizada, indicando a possibilidade de que a fuga tenha sido planejada de forma detalhada e cuidadosa.

A investigação também levantou a suspeita de que possíveis falhas na segurança do presídio contribuíram para o sucesso da fuga, como a falta de revistas diárias nas celas e nos detentos. Até o momento, não há registros que comprovem apoio imediato aos fugitivos após a fuga, mas as autoridades policiais apontam que o Comando Vermelho estaria oferecendo suporte aos detentos foragidos, facilitando sua permanência em áreas rurais com alimentação, transporte e possivelmente armamento.

Apesar disso, a polícia acredita que nos últimos dias os fugitivos passaram a agir de forma independente. Desde o início das buscas, ao menos seis pessoas foram presas em conexão com o caso. As investigações continuam em andamento para localizar e capturar os fugitivos, bem como desmantelar a rede de apoio que possa estar colaborando com sua fuga e permanência clandestina.

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