Além disso, o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física também apresentou um avanço, com uma elevação de 1,4% em janeiro ante dezembro, atingindo R$ 293,586 bilhões. Em 12 meses até janeiro, a variação positiva foi de 12,8%.
No que diz respeito ao setor não financeiro, o saldo do crédito ampliado teve uma queda de 0,1% em janeiro em comparação com dezembro, chegando a R$ 16,151 trilhões. Esse montante representa 147,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, segundo os dados divulgados pelo Banco Central.
O crédito ampliado engloba diversas operações de empréstimos realizadas no âmbito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e outras operações com títulos públicos e privados, proporcionando uma visão mais abrangente sobre como empresas, famílias e o governo geral estão se financiando.
Em relação ao cartão de crédito, a taxa de juros média total aplicada pelos bancos no rotativo do cartão caiu 26,8 pontos percentuais de dezembro para janeiro, passando de 442,1% para 415,3% ao ano. Já a taxa de juros para operações parceladas reduziu de 196,9% para 187,8% ao ano no mesmo período.
Por fim, vale ressaltar que recentemente o Congresso aprovou uma lei estabelecendo um teto de 100% para os juros do rotativo e parcelado do cartão de crédito. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, propôs um prazo máximo de 12 meses sem juros para parcelamentos, além de discutir limitações para a tarifa de intercâmbio no cartão de crédito, sugestões que podem ser retomadas em futuras discussões.
