A principal intenção do acordo é possibilitar a produção local da vacina no país, tornando o Brasil autossuficiente nesse aspecto. Além disso, a ministra ressaltou que junto com a Fiocruz, será feito um levantamento da capacidade nacional para ampliar a produção do imunizante, envolvendo não apenas laboratórios públicos, como a Fiocruz, mas também laboratórios privados que possam contribuir para atender a demanda da população.
Durante a entrevista, Nísia Trindade também mencionou o avanço do Instituto Butantan no desenvolvimento de uma vacina contra a dengue. O imunizante encontra-se em fase final de ensaios clínicos e a previsão é de que o pedido de registro seja submetido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda este ano. A ministra destacou a importância dessa vacina, que será administrada em dose única, como uma resposta importante para a proteção contra a doença.
Esses avanços na produção de vacinas no Brasil são de extrema importância para o enfrentamento de doenças e para a garantia da saúde da população. A parceria entre o laboratório Takeda e a Fiocruz, assim como o desenvolvimento da vacina contra a dengue pelo Instituto Butantan, representam passos significativos na busca por soluções eficazes e acessíveis para a prevenção de doenças no país. A expectativa é de que em breve haja mais detalhes sobre esses projetos e que a produção local de vacinas contribua para a saúde e bem-estar de todos os brasileiros.