O número de mortes por dengue na cidade aumentou de dois para quatro, com duas novas vítimas fatais, sendo uma mulher de 71 anos e outra de 24 anos, ambas moradoras de bairros da zona oeste do Rio, região com maior incidência da doença. O secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, alerta para os sinais graves da doença e orienta a procurar uma unidade de saúde ao surgirem os primeiros sintomas.
Desde o início da campanha, que começou em 23 de fevereiro, foram aplicadas 48 mil doses da vacina, com a meta de imunizar os 345 mil jovens de 10 a 14 anos. No entanto, a adesão de crianças de 10 e 11 anos tem sido menor do que o esperado, o que pode ser atribuído à novidade da vacina. O secretário reforça a importância da imunização para garantir a proteção contra os quatro sorotipos da dengue.
A vacina Qdenga, do laboratório japonês Takeda, está disponível em todas as 238 unidades de atenção primária do município, além do Super Centro Carioca de Vacinação em Botafogo e Campo Grande, que funcionam diariamente. Para receber a vacina, menores de idade devem estar acompanhados por um responsável e apresentar documentação com foto.
É importante ressaltar que a vacina é segura, eficaz e foi aprovada pela Anvisa. Mesmo jovens que já tiveram dengue podem e devem ser imunizados. No entanto, gestantes, lactantes, pessoas com imunodeficiência e alérgicas aos componentes da vacina devem evitar a imunização. Quem teve dengue recentemente deve aguardar 6 meses antes de receber a vacina.
Além disso, medidas de prevenção como evitar criadouros do mosquito transmissor, usar repelentes e roupas adequadas, e manter telas de proteção em janelas e portas são essenciais para combater a proliferação da dengue. Com o aumento dos casos da doença no estado, é fundamental que a população esteja atenta aos sintomas e tome as devidas precauções para evitar a propagação do vírus.
