Repórter São Paulo – SP – Brasil

Feminicídio em foco: Ministra das Mulheres destaca combate à violência doméstica e desigualdade salarial em pronunciamento nacional.

Na última quinta-feira (7), a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, fez um pronunciamento em rede nacional destacando as ações do governo na luta contra a violência doméstica em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, que será celebrado em 8 de março. De acordo com a ministra, uma das preocupações da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o combate à violência contra as mulheres, e para isso, novas Casas da Mulher Brasileira serão inauguradas este ano, visando oferecer atendimento e acolhimento às vítimas de agressões.

Um dado alarmante foi apresentado por Cida Gonçalves: de 2015 até 2023, 10,6 mil mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Somente no ano passado, 1,4 mil mulheres foram assassinadas, evidenciando a gravidade desse problema no país.

A ministra destacou a importância de se homenagear todas as mulheres no Dia Internacional das Mulheres, ressaltando que estas buscam mais do que simples flores, elas exigem respeito. Além disso, Cida Gonçalves enfatizou que a diferença salarial entre homens e mulheres que ocupam o mesmo cargo é inaceitável, mencionando a lei de igualdade salarial sancionada pelo governo para combater essa disparidade.

Com as novas medidas em vigor, empresas com 100 ou mais funcionários devem fornecer relatórios transparentes sobre salários e critérios de remuneração, com o objetivo de garantir a equiparação salarial entre os gêneros. Além disso, a ministra destacou outras ações do governo voltadas para as mulheres, como a distribuição gratuita de absorventes para mulheres em situação de vulnerabilidade e o apoio financeiro para fortalecimento de empreendedoras negras e pesquisadoras.

Em meio a um cenário de desigualdade de gênero e violência contra as mulheres, o governo busca implementar políticas e ações que promovam a igualdade e o respeito às mulheres brasileiras. A luta contra o feminicídio e a busca pela igualdade salarial são pautas urgentes que precisam ser enfrentadas de forma eficaz para garantir os direitos e a segurança das mulheres no país.

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