Durante seu depoimento, o secretário também enfatizou que não receberam nenhuma denúncia de excessos por parte dos policiais militares durante as operações na Baixada Santista. Ele ressaltou que, caso ocorram abusos de autoridade, serão investigados de maneira rigorosa, mas até o momento não há relatos oficiais sobre essas situações.
Derrite ainda destacou que o investimento em tornozeleiras eletrônicas para monitorar criminosos tem tido resultados mais eficazes do que o uso de câmeras corporais. Segundo ele, monitorar os criminosos é mais barato e eficiente, levando em consideração o custo das tecnologias.
Além disso, o secretário mencionou os estudos anteriores que apontam uma queda na mortalidade de policiais após a adoção de câmeras nas fardas. No entanto, ele questionou a validade desses estudos, já que foram realizados durante a pandemia, período em que houve uma redução na movimentação global devido ao distanciamento social e ao home-office.
Derrite ressaltou a importância de se realizar uma análise mais aprofundada e abrangente, que considere períodos pré e pós-pandemia, para obter resultados mais fiéis sobre o impacto das câmeras corporais na segurança pública. Esta discussão levantada pelo secretário abre espaço para um debate maior sobre a eficácia das tecnologias no combate à criminalidade e na proteção dos agentes de segurança.