Segundo a coligação Unidos pelo DF, de Ibaneis, Grass teria utilizado o horário gratuito na TV, no rádio e na internet para disseminar desinformação sobre o governador, que tentava a reeleição. Além disso, a participação de Ricardo Taffner, coordenador de comunicação da campanha de Grass, na publicação de material falso foi apontada como agravante, resultando em uma multa de R$ 20 mil pela maioria do TRE-DF.
O relator do caso, desembargador Mario-Zam Belmiro Rosa, ficou vencido na votação. Para ele, as fake news disseminadas pela campanha de Grass não impactaram gravemente o resultado do pleito, uma vez que Ibaneis conseguiu se reeleger. O ex-candidato se manifestou nas redes sociais, agradecendo o apoio recebido e afirmando que vai recorrer da decisão, confiando na justiça e na verdade.
Grass, atual presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado ao Ministério da Cultura, enfrenta agora o desafio de reverter a inelegibilidade e provar que as acusações de abuso dos meios de comunicação durante a campanha eleitoral são infundadas. A decisão do TRE-DF levanta questões sobre a ética e a transparência no processo eleitoral, ressaltando a importância do combate à desinformação e ao uso indevido dos meios de comunicação em campanhas políticas.