Polícia Civil prende terceiro suspeito de envolvimento no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Rio de Janeiro.

Na tarde desta terça-feira (5), a Polícia Civil do Rio de Janeiro efetuou a prisão de Cezar Daniel Mondego de Souza, considerado o terceiro suspeito de participação no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo. Crespo foi vítima de um atentado a tiros no último dia 26, a poucos metros da sede da Ordem dos Advogados do Brasil fluminense (OAB-RJ).

As investigações apontam que Cezar e outro indivíduo, identificado como Eduardo Sobreira Moraes, ficaram encarregados da vigilância e monitoramento do advogado nos dias que antecederam o crime e também no dia do assassinato. Ambos utilizavam um carro Gol branco, semelhante ao veículo utilizado pelos executores, o qual foi entregue a Eduardo por Leandro Machado da Silva, policial militar lotado no 15º Batalhão de Polícia Militar em Duque de Caxias.

Segundo a Polícia Civil, Leandro, que já tinha sido preso anteriormente por envolvimento em homicídio e associação com milícia, era responsável por coordenar toda a logística do crime. A prisão temporária de Cezar foi realizada pela Delegacia de Homicídios da capital e determinada pelo plantão judiciário do Tribunal de Justiça.

As autoridades seguem buscando pelas duas outras pessoas envolvidas no caso, Leandro Machado da Silva e Eduardo Sobreira Moraes, os quais estão sendo procurados desde segunda-feira (4). A Polícia Civil solicita que informações sobre os responsáveis pelo assassinato de Rodrigo Marinho Crespo sejam repassadas anonimamente ao Disque Denúncia através do número 21 2253-1177.

O advogado Rodrigo Marinho Crespo, reconhecido por sua expertise em direito civil empresarial e processual civil, foi alvejado por tiros ao sair de seu escritório, localizado em uma região próxima a importantes órgãos do estado, como o Ministério Público e a Defensoria Pública.

Em relação ao PM Leandro Machado, a Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que ele já estava afastado do serviço nas ruas devido a um inquérito por participação em organização criminosa, e que enfrenta um processo disciplinar que pode culminar em sua expulsão da corporação. As autoridades continuam a investigar o caso para identificar todos os envolvidos e esclarecer a motivação por trás desse ato criminoso.

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