O superintendente da Polícia Nacional da Índia, Pitamber Singh Kherwar, declarou que existem provas suficientes para a condenação dos agressores. Segundo o código penal indiano, o estupro coletivo é punido com no mínimo 20 anos de prisão, podendo chegar até a pena perpétua. Em casos envolvendo vítimas menores de 16 anos, a legislação é ainda mais rígida, podendo resultar até mesmo em penas de morte.
A vítima compartilhou a notícia da captura dos criminosos em suas redes sociais, agradecendo o apoio recebido e clamando por justiça não apenas para si, mas para todas as mulheres que passam por situações semelhantes. Inicialmente, a brasileira havia relatado que sete homens estavam envolvidos no crime, mas as investigações revelaram um oitavo participante.
O casal, que também possui cidadania espanhola, estava acampando em Dumka, no estado de Jharkand, quando foram surpreendidos pelos agressores. A vítima e seu marido foram agredidos e tiveram pertences roubados. Após o ocorrido, eles buscaram ajuda da polícia e receberam atendimento médico no país.
O Ministério das Relações Exteriores informou que a embaixada do Brasil na Índia continua prestando assistência à brasileira e acompanhará o desenrolar do caso em coordenação com as autoridades espanholas e indianas. A embaixada da Espanha na Índia também se posicionou, destacando a importância de combater a violência contra a mulher em todo o mundo.
Este triste episódio reforça a necessidade de medidas efetivas para garantir a segurança e proteção das mulheres em todo o globo, além de ressaltar a importância da colaboração entre os países para combater crimes dessa natureza.