A ação está sendo realizada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que obteve autorização judicial para cumprir dois mandados de prisão temporária e cinco mandados de busca e apreensão. De acordo com as investigações, Eduardo foi responsável por vigiar e monitorar o advogado nos dias que antecederam o crime, utilizando um carro Gol branco semelhante ao dos executores, enquanto Leandro teria coordenado toda a logística do assassinato.
O Gol utilizado por Eduardo foi entregue pelo PM Leandro Machado, que já tinha antecedentes criminais por homicídio e por fazer parte de uma milícia em Duque de Caxias. A Polícia Civil segue apurando para identificar possíveis cúmplices e a motivação por trás do homicídio.
Rodrigo Marinho Crespo, vítima do crime, era sócio de um conhecido escritório de advocacia e possuía experiência em direito civil empresarial. Sua morte levantou preocupações na OAB-RJ, que teme a relação do crime com sua atividade profissional. O presidente da Ordem, Luciano Bandeira, expressou a importância de garantir a segurança dos advogados que atuam na região.
A Polícia Militar informou que o PM Leandro Machado já estava afastado do serviço nas ruas devido a um inquérito por participação em organização criminosa e que medidas administrativas podem ser tomadas para sua expulsão da corporação. O comando da PM reforçou seu compromisso com a transparência e condenou veementemente quaisquer crimes cometidos por seus membros, ressaltando a punição rigorosa dos envolvidos.