Detentos fogem de penitenciária de segurança máxima em Campo Grande (MS) e desencadeiam operação de recaptura de policiais penais.

Na madrugada desta segunda-feira (4), o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, localizado em Campo Grande (MS), teve a fuga de dois detentos registrado. Essa unidade, inaugurada em 2001 e administrada pelo governo estadual, é descrita como uma penitenciária de segurança máxima, de acordo com informações disponíveis no site da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen).

Os fugitivos, identificados como Anastácio e Martins, foram recapturados tentando deixar a penitenciária e imediatamente transferidos para celas isoladas, em regime disciplinar diferenciado, onde responderão a procedimento administrativo disciplinar. A Agepen está apurando as circunstâncias que levaram à fuga e acionou outras forças de segurança estaduais para auxiliar na recaptura dos detentos.

É importante destacar que a fuga dos dois detentos ocorreu em meio a um contexto de reforço na segurança externa da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, após a fuga de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento no último dia 14. Esta foi a primeira fuga registrada no sistema penitenciário federal desde sua criação em 2006, com o propósito de isolar lideranças de organizações criminosas e presos de alta periculosidade.

Para auxiliar nesse reforço de segurança, cinco policiais penais de Mato Grosso do Sul foram designados para atuar em Mossoró, sendo três integrantes do Comando de Operações Penitenciárias (Cope) e dois do Grupamento de Escolta Penitenciária (GEP) de Campo Grande. A designação inicial prevê que o grupo atue por até 60 dias, podendo haver revezamento e envio de outros policiais penais do estado, caso seja necessário ampliar esse prazo.

A situação evidencia a importância do constante monitoramento e aprimoramento dos sistemas de segurança em estabelecimentos penais, visando garantir a integridade da população carcerária e da sociedade em geral. O caso das fugas em Campo Grande e no Rio Grande do Norte reforça a necessidade de investimento e planejamento na área de segurança pública para evitar ocorrências como essa no futuro.

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