Diferentemente dos bancos tradicionais, o PagBank (ex-PagSeguro) se destaca por ser um banco digital. O CEO do PagBank, Alexandre Magnani, enfatiza que a empresa já está à frente nessa corrida devido ao seu modelo integrado. Segundo Magnani, a integração do PagBank é uma vantagem competitiva significativa em relação aos concorrentes, que lidam com dois legados grandes que não se conversam sistemicamente.
No ano passado, o PagBank atingiu um lucro líquido recorrente de R$ 1,77 bilhão, o maior da história da empresa, representando um crescimento de 11% em comparação ao ano anterior. Esse resultado foi impulsionado pela recomposição de margens na adquirência, após trimestres em que as receitas do banco digital foram impactadas pelo teto da tarifa de intercâmbio para cartões pré-pagos.
Para o CEO do PagBank, a saída da Cielo da Bolsa não representa uma ameaça ao crescimento das margens da empresa. Ele ressalta que a concorrência não está sendo irracional por parte dos competidores e acredita que a estratégia do PagBank continuará rendendo bons frutos.
Em relação ao mercado de maquininhas, o PagBank encerrou 2023 com 6,5 milhões de clientes ativos. A empresa tem observado um aumento no número de clientes microempreendedores, que movimentam de R$ 1.000 a R$ 10.000. O vice-presidente Financeiro do PagBank, Artur Schunck, acredita que a redução da taxa de juros no país está trazendo mais segurança aos clientes, o que pode resultar em um retorno esperado desses clientes no futuro.
A empresa espera um crescimento de até 21,5% no lucro líquido neste ano, juntamente com um aumento de até 16% no volume processado. Os números do último trimestre de 2023 indicam um crescimento significativo no volume processado pelas maquininhas da empresa, sugerindo um cenário promissor para os próximos períodos.
