Fugitivos armados: investigadores alertam para perigo iminente em Mossoró, RN, após descoberta de esconderijo com munição de fuzil

As autoridades policiais afirmam que os presos que escaparam da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, podem estar portando armas de fogo, incluindo fuzis. A descoberta de munição compatível com esses tipos de armas no local onde os fugitivos estiveram escondidos por quase oito dias aumenta a preocupação das autoridades sobre a possibilidade de um confronto armado durante a busca pelos foragidos.

Identificados como Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, apelidado de Tatu, Deisinho, os fugitivos são associados à facção criminosa Comando Vermelho, de acordo com as investigações em andamento. A presença deles em áreas rurais próximas à penitenciária de Mossoró tem gerado tensão e mobilizado um grande contingente policial na tentativa de recapturá-los.

Após tentativas fracassadas de invasão domiciliar e avistamentos de testemunhas, acredita-se que os fugitivos ainda estejam na região do Rio Grande do Norte, próxima à divisa com o estado do Ceará. As autoridades realizam buscas intensas, com foco nas áreas de mata e assentamentos rurais próximos à cidade de Mossoró.

A investigação conduzida pela Polícia Federal aponta para a existência de uma rede de apoio ao Comando Vermelho, a qual está fornecendo suporte logístico aos foragidos. Essa rede inclui desde alimentação, transporte e armamento, o que aumenta a preocupação das autoridades sobre a capacidade dos fugitivos de se manterem em fuga por tempo indeterminado.

As autoridades detalham que a rede de apoio foi acionada logo após a fuga dos presos, o que permitiu que eles estabelecessem comunicação com membros da facção criminosa e familiares que lhes ofereceram abrigo e proteção. O envolvimento de indivíduos com antecedentes criminais, incluindo registros de envolvimento com o Comando Vermelho, reforça a gravidade da situação e a necessidade de uma resposta policial e de segurança pública eficaz.

A prisão de um dos envolvidos na rede de apoio e a intensificação das buscas nas áreas de fronteira entre o Rio Grande do Norte e o Ceará são indicativos da seriedade com que as autoridades estão lidando com essa situação de fuga de presos de alta periculosidade. Espera-se que a operação policial resulte na recaptura dos foragidos e na desarticulação da rede de apoio criminosa.

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