A mãe da vereadora ressaltou a importância do “Março com Marielle e Anderson” como uma oportunidade para aquilombar, termo que define a união e resistência das comunidades quilombolas. Ela destacou que o assassinato ainda doloroso após seis anos é um momento em que é preciso se unir ainda mais.
A luta contra o racismo, as desigualdades raciais e a busca por titulação de territórios quilombolas são fundamentais para a ação política, que sempre esteve presente no trabalho de Marielle Franco. Com base nos dados do Censo 2022, o Brasil possui cerca de 1,33 milhão de quilombolas, sendo que a maioria vive fora de territórios oficialmente reconhecidos.
Marinete ressaltou que o aquilombamento representa a união, agregação e resistência das comunidades quilombolas e que este movimento tem sido fundamental para enfrentar o racismo, a falta de estrutura e o apoio necessário para essas populações.
O Instituto Marielle está organizando diversas ações para marcar os seis anos do crime, incluindo uma missa e um festival em homenagem à vereadora e a Anderson. O caso dos assassinatos ainda está sob investigação da Polícia Federal, com envolvimento de ex-policiais militares e suspeitos ligados a milícias. A busca por justiça e o combate ao racismo e à desigualdade racial continuam sendo bandeiras levantadas em memória de Marielle Franco e seu legado de luta pelos direitos humanos e pela igualdade.