CAE votará criação da Política Nacional de Economia Circular para melhor aproveitamento de recursos naturais, diz relator Jaques Wagner.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) está prestes a votar uma importante proposta nesta terça-feira (5), que pode impactar diretamente o aproveitamento dos recursos naturais do país. Trata-se da criação da Política Nacional de Economia Circular, uma iniciativa da Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado, que visa promover a utilização mais eficiente e sustentável dos materiais e recursos disponíveis.

O Projeto de Lei em questão, de número 1874/2022, propõe uma série de medidas e diretrizes para fomentar a economia circular no Brasil. O relator responsável por conduzir essa proposta é o senador Jaques Wagner, do PT da Bahia, que ressaltou a importância da iniciativa. Segundo ele, a economia circular busca reduzir ao máximo o desperdício de materiais, promovendo um ciclo mais sustentável e eficiente de produção e consumo.

Dentre os enunciados presentes no PL 1874/2022, estão diretrizes para incentivar empresas e empreendedores a investirem nesse novo modelo de economia. A ideia é criar um ambiente favorável para o desenvolvimento de práticas mais sustentáveis, que visem a redução da geração de resíduos e a reutilização de materiais, com o objetivo final de alcançar a chamada “perda zero”.

Caso a proposta seja aprovada pela CAE, a Política Nacional de Economia Circular poderá representar um grande avanço para o país, colocando-o em linha com as tendências globais de sustentabilidade e preservação do meio ambiente. A expectativa é de que a medida traga benefícios não só para o ambiente, mas também para a economia, estimulando novos modelos de negócio e gerando empregos na área de reciclagem e reaproveitamento de materiais.

Portanto, a votação que ocorrerá nesta terça-feira é de extrema importância para o futuro do país no que diz respeito à sustentabilidade e uso consciente dos recursos naturais. A aprovação da Política Nacional de Economia Circular pode representar um marco na história ambiental e econômica do Brasil, colocando-o como um protagonista na transição para uma economia mais circular e sustentável.

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