Segundo informações obtidas durante as investigações, o grupo criminoso se passava por uma central de assistência ao cliente, buscando ludibriar as vítimas e cometer fraudes. As ligações fraudulentas eram realizadas em diversas cidades, como São Paulo, Santos, Praia Grande, Guarulhos e Rio de Janeiro.
O desencadeamento da operação se deu após um analista de segurança antifraude de uma instituição financeira registrar um boletim de ocorrência relatando um prejuízo de R$ 261 mil sofrido por um cliente vítima do chamado “golpe do motoboy”. A partir dessa denúncia, as autoridades conseguiram identificar os envolvidos na fraude e os beneficiários do esquema.
No cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça, foram apreendidos veículos de luxo, relógios de grife, assim como dez celulares, um notebook, uma CPU e munições de calibre .380 e fuzil. Dois suspeitos foram detidos em flagrante, um deles portando uma pistola roubada e o outro por contrabando de cigarros eletrônicos.
Além da atuação da 4° Delegacia de Polícia de Lavagem e Ocultação de Ativos Ilícitos por meios Eletrônicos, do Deic, a operação contou com o apoio de outras delegacias e do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope).
Essa ação da Polícia Civil representa mais um passo na luta contra organizações criminosas que atuam de maneira sofisticada na prática de fraudes bancárias, demonstrando o compromisso das autoridades em combater esse tipo de crime e proteger o patrimônio da população.
