Policial acusado de homicídio vai a júri por morte de motociclista em São Paulo; alega legítima defesa em caso polêmico.

Na próxima semana, o policial Guilherme Tadeu Figueiredo Giacomelli enfrentará o júri popular por um crime de homicídio qualificado que chocou a população em agosto de 2020. O caso envolve a morte do motociclista Rogério Ferreira da Silva Júnior, que tinha apenas 19 anos na época do trágico incidente.

O julgamento está marcado para iniciar no dia 5 de outubro no Fórum da Barra Funda, em São Paulo. Giacomelli já foi absolvido das acusações de fraude processual e prevaricação pela Justiça Militar, mas agora terá que responder pela acusação mais grave que é o homicídio qualificado.

As circunstâncias do crime são perturbadoras. Segundo relatos, o motociclista estava comemorando seu aniversário em frente à sua casa, no bairro do Sacomã, quando foi abordado por dois policiais militares. As imagens das câmeras de segurança mostram claramente o momento em que um dos policiais atira contra o jovem, resultando em sua morte.

A defesa do policial alega que ele agiu em legítima defesa, citando que o militar recebeu ameaças de morte e que reagiu a uma situação que ele percebeu como uma ameaça à sua própria vida. Os advogados responsáveis pelo caso enfatizam que Guilherme seguiu os protocolos de segurança e que houve falhas no sistema de comunicação no dia do incidente.

É importante ressaltar que, apesar da absolvição de algumas acusações, como fraude processual e prevaricação, o policial ainda terá que enfrentar o peso da acusação de homicídio qualificado diante do júri popular. A sociedade aguarda ansiosamente por justiça neste caso que gerou grande comoção na Zona Sul de São Paulo. A partir do dia 5 de outubro, a verdade sobre o triste episódio envolvendo a morte de Rogério Ferreira da Silva Júnior será confrontada no tribunal.

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