O crime ocorreu no último dia 30 de janeiro e os policiais foram denunciados por diversos crimes, como associação criminosa armada, abuso de autoridade, peculato e furto mediante concurso de pessoas. A vítima, um entregador de uma farmácia local, denunciou o ocorrido à polícia e conseguiu comprovar que o dinheiro levado durante a invasão era fruto de suas economias, provenientes de seu próprio salário.
Segundo informações, a Serrinha é uma comunidade sob controle do tráfico do TCP (Terceiro Comando Puro) e os agentes teriam entrado na residência do morador sem qualquer tipo de confronto com os traficantes locais, facilitando a prática do crime. Ainda de acordo com a denúncia, um terceiro policial teria participado da ação e as investigações seguem para identificá-lo.
A Promotoria solicitou à 42ª Vara Criminal a suspensão do exercício da função pública e do porte de arma dos policiais envolvidos. Em nota, a Polícia Civil afirmou que a denúncia foi feita pela própria vítima na Corregedoria, que iniciou imediatamente a apuração dos fatos. A corporação alegou que os policiais estavam investigando a venda ilegal de abortivos e, ao não encontrarem o suspeito, teriam ido à casa do denunciante na comunidade, onde teriam cometido o furto.
A situação levantou questionamentos sobre a conduta dos agentes de segurança e a necessidade de investigações rigorosas para coibir abusos e violações dos direitos dos cidadãos.