Esses números representam um aumento de 133 mil desalentados em comparação com o trimestre anterior, o que representa um aumento de 3,9%. Por outro lado, em relação ao mesmo período do ano anterior, observou-se uma diminuição de 388 mil pessoas nessa situação, uma redução de 9,8%.
A população desalentada é composta por indivíduos que não estavam participando da força de trabalho por motivos como a incapacidade de encontrar trabalho, a falta de experiência, ser muito jovem ou idoso, ou simplesmente não ter conseguido se inserir no mercado local – mas que estariam disponíveis para assumir uma oportunidade se esta surgisse.
Essas pessoas desalentadas compõem a força de trabalho potencial do país, sendo um reflexo das dificuldades enfrentadas por muitos brasileiros na busca por oportunidades de emprego. A mobilização para combater o desalento e promover a inclusão desses indivíduos no mercado de trabalho é essencial para a recuperação econômica e para a redução das desigualdades sociais no Brasil.