Desalento atinge 3,572 milhões no Brasil, aponta IBGE; número aumenta em 133 mil no último trimestre.

No último trimestre encerrado em janeiro, o Brasil contabilizou um total de 3,572 milhões de pessoas em situação de desalento, de acordo com os dados mais recentes divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esses números representam um aumento de 133 mil desalentados em comparação com o trimestre anterior, o que representa um aumento de 3,9%. Por outro lado, em relação ao mesmo período do ano anterior, observou-se uma diminuição de 388 mil pessoas nessa situação, uma redução de 9,8%.

A população desalentada é composta por indivíduos que não estavam participando da força de trabalho por motivos como a incapacidade de encontrar trabalho, a falta de experiência, ser muito jovem ou idoso, ou simplesmente não ter conseguido se inserir no mercado local – mas que estariam disponíveis para assumir uma oportunidade se esta surgisse.

Essas pessoas desalentadas compõem a força de trabalho potencial do país, sendo um reflexo das dificuldades enfrentadas por muitos brasileiros na busca por oportunidades de emprego. A mobilização para combater o desalento e promover a inclusão desses indivíduos no mercado de trabalho é essencial para a recuperação econômica e para a redução das desigualdades sociais no Brasil.

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