CSP avalia atuação da Justiça no processo penal de 2017 a 2022 em busca da defesa dos direitos fundamentais

A Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado Federal se prepara para uma importante avaliação na próxima terça-feira (5). A pauta em destaque é a atuação da Justiça no âmbito do processo penal no período de 2017 a 2022. O senador Sérgio Petecão, presidente da comissão, apresentou o requerimento para que os membros da CSP analisem a eficiência e a efetividade do sistema de justiça criminal brasileiro.

Petecão ressaltou a importância de verificar se a Justiça está cumprindo seu papel na defesa e preservação dos direitos fundamentais, garantindo uma justiça célere e efetiva. O senador destacou que a Constituição Federal assegura princípios como a dignidade da pessoa humana, o devido processo legal e a presunção da inocência, sendo essencial avaliar se esses pilares estão sendo devidamente contemplados.

O relatório que será apresentado pelo senador Fabiano Contarato identifica diversas ações para a proteção de direitos, a aplicação correta da legislação e sugere possíveis atualizações e modernizações do arcabouço jurídico brasileiro. Durante o período de análise, a CSP realizou diversas audiências públicas com operadores jurídicos do sistema penal, o que permitiu coletar informações valiosas para a avaliação da Justiça criminal no período mencionado.

Além disso, foram apresentadas sugestões de alterações legislativas, que serão consideradas para a elaboração de projetos de lei ao final do relatório. Entre os temas discutidos nas audiências públicas, destacam-se a ampliação do acesso à Justiça para as pessoas mais pobres, a questão da legislação de drogas e a execução penal.

Na parte deliberativa da reunião, a CSP tem cinco itens na pauta, sendo um deles o Projeto de Resolução do Senado 111/2023, que propõe a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Polícia Penal. Outro projeto em destaque é o PL 2204/2022, que recebeu parecer favorável e visa alterar a Lei Maria da Penha, prevendo a possibilidade de monitoramento eletrônico para agressores.

A expectativa é de que a reunião seja produtiva e contribua para a melhoria do sistema de justiça criminal no Brasil.

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