A situação se agrava pela proximidade da COP30, que reunirá líderes políticos e da sociedade civil de todo o mundo para discutir questões ambientais e climáticas. A infraestrutura da cidade é um dos pontos de preocupação, já que a questão do saneamento básico é essencial para receber um evento dessa magnitude.
Outras capitais do Norte e Nordeste também enfrentam desafios semelhantes, com índices alarmantes de esgotamento sanitário inadequado, como Macapá, Porto Velho, Maceió e Manaus. Além disso, a coleta de lixo é outro problema enfrentado por essas regiões, com Belém aparecendo em sétimo lugar nesse ranking, com 2,7% da população sem coleta de lixo adequada.
A questão do abastecimento de água também preocupa, com algumas capitais enfrentando problemas de acesso a água potável, como Belém, Macapá e Rio Branco. Esses dados refletem a urgência de investimentos em infraestrutura e saneamento básico nessas regiões.
Procuradas para comentar os resultados do Censo, a Prefeitura de Belém e a Secretaria Municipal de Saneamento não retornaram até a publicação desta matéria. No entanto, a Cosanpa informou que está buscando soluções para melhorar os serviços, com investimentos em obras de tratamento de água e reforma na distribuição de água na região metropolitana de Belém.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que medidas efetivas sejam tomadas para garantir o acesso da população a serviços básicos de saneamento, coleta de lixo e abastecimento de água. A realização da COP30 em Belém em 2025 só amplia a urgência para a resolução desses problemas, que impactam diretamente a qualidade de vida dos cidadãos da região.