Reajustes nas mensalidades escolares impulsionam IPCA-15 em fevereiro, com alta de 0,78%, revela IBGE.

No início do ano letivo, os brasileiros se depararam com reajustes significativos nas mensalidades escolares, o que acabou pressionando a prévia da inflação oficial do país em fevereiro. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) registrou uma alta de 0,78% neste mês, maior índice desde abril de 2022, superando o resultado de 0,31% observado em janeiro.

O aumento nas despesas com educação foi o principal responsável por impulsionar a inflação em fevereiro, com as famílias brasileiras gastando 5,07% a mais com esse setor. Esse aumento representou cerca de 40% da prévia da inflação no mês. Os maiores acréscimos foram nas mensalidades do ensino médio (8,58%), ensino fundamental (8,23%), pré-escola (8,14%) e creche (5,91%). Além disso, as despesas com curso técnico (6,01%), ensino superior (3,74%) e pós-graduação (2,81%) também apresentaram elevações significativas.

Segundo o IBGE, os reajustes nas mensalidades do ensino fundamental e do ensino superior foram os que mais influenciaram o IPCA-15, com impactos de 0,13 ponto porcentual e 0,06 ponto porcentual, respectivamente. Esses aumentos nas mensalidades escolares refletem o cenário econômico do país e a necessidade das instituições de ajustarem seus valores para garantir a qualidade do ensino.

Diante desse cenário, as famílias brasileiras devem continuar enfrentando desafios financeiros, especialmente com os gastos educacionais, que representam uma parte significativa do orçamento familiar. É importante que os consumidores estejam atentos a essas variações de preços e busquem alternativas para equilibrar suas finanças diante das pressões inflacionárias no país.

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