Proposta de taxação dos super-ricos apresentada pelo Brasil ao G20 encontra apoio de países europeus durante 1ª Reunião de Ministros de Finanças.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, reafirmou a importância da proposta de taxação dos super-ricos apresentada pelo Brasil durante a reunião do G20. Durigan destacou que a proposta ainda será estudada, mas já conta com o apoio de alguns países europeus, o que indica um possível avanço nas discussões.

Durante a abertura da 1ª Reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais da Trilha de Finanças do G20 no Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou a necessidade de cooperação internacional para taxar as grandes fortunas. Haddad argumentou que os bilionários do mundo devem contribuir de forma justa com os impostos e defendeu a implementação de uma tributação mínima global sobre a riqueza como um terceiro pilar da cooperação tributária internacional.

Em meio aos debates e discussões sobre a proposta, Durigan enfatizou que a iniciativa brasileira busca eliminar privilégios e corrigir distorções no sistema financeiro global. Ele ressaltou a importância da coordenação entre as nações para garantir o financiamento necessário e simplificar os mecanismos de tributação. Durigan também destacou que a discussão sobre desigualdade e transformação ecológica foi amplamente debatida durante o evento, refletindo a preocupação com o desenvolvimento sustentável.

Durante um dos intervalos da reunião, realizada no Pavilhão da Bienal em São Paulo, Durigan reiterou que o momento geopolítico é tenso, mas que é fundamental manter o foco no que é importante para a economia. Ele ressaltou a oportunidade única que o Brasil tem para liderar essa discussão e colaborar para a transformação ecológica, destacando a importância da cooperação internacional nesse processo.

A proposta de taxação dos super-ricos apresentada pelo Brasil durante o G20 representa um passo importante na busca por um sistema tributário mais justo e equitativo, com apoio de países europeus e a possibilidade de avanço nas negociações internacionais.

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