De acordo com as informações divulgadas pela PF, os suspeitos estão sendo investigados por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro, os quais podem resultar em penas máximas de até 28 anos de reclusão. O advogado que representa Allan Barros afirmou que seu cliente nunca foi alertado sobre as investigações e que ele está empenhado em provar sua inocência diante das acusações.
A operação policial tem como objetivo desmantelar um esquema fraudulento envolvendo a criação de criptomoedas e tokens não fungíveis (NFTs), que teria lesado milhares de pessoas no Brasil e no exterior. Estima-se que o prejuízo total causado pela quadrilha chegue a cerca de R$ 100 milhões, afetando aproximadamente 20 mil vítimas. A PF detalhou que o grupo, sediado em Balneário Camboriú desde 2022, operava mediante a oferta de uma criptomoeda própria com promessas de lucros acima do mercado, atraindo investidores por meio de parcerias falsas.
Porém, a defesa de Allan Barros contesta as acusações, alegando que as informações apresentadas pela autoridade policial são baseadas em suposições, e que seu cliente nunca foi alvo de denúncias por parte dos investidores. Além disso, segundo o advogado, a prisão de Allan parece desproporcional, visto que ele não representa ameaça à sociedade e poderia responder ao processo em liberdade.
Diante desse cenário, a defesa de Allan Barros está empenhada em esclarecer os fatos e provar a inocência de seu cliente, colaborando com as autoridades para que o caso seja resolvido de forma justa. Enquanto isso, as investigações continuam para apurar o envolvimento do empresário no esquema de fraudes com criptomoedas, que causou prejuízos significativos a milhares de pessoas.