Cliente expulso de padaria em Barueri preso em Curitiba em operação da PF contra suspeitas de fraude em criptomoedas.

Na última terça-feira (27), um empresário, identificado como Allan Barros, foi preso temporariamente em Curitiba, durante uma operação da Polícia Federal que visava desarticular uma quadrilha suspeita de cometer fraudes no mercado de criptomoedas. Essa ação, intitulada de Operação Fast, resultou na prisão de Allan e mais um indivíduo, além do cumprimento de seis mandados de busca e apreensão em diversas cidades, como Barueri, Balneário Camboriú, Itajaí, Londrina e Curitiba.

De acordo com as informações divulgadas pela PF, os suspeitos estão sendo investigados por crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, associação criminosa e lavagem de dinheiro, os quais podem resultar em penas máximas de até 28 anos de reclusão. O advogado que representa Allan Barros afirmou que seu cliente nunca foi alertado sobre as investigações e que ele está empenhado em provar sua inocência diante das acusações.

A operação policial tem como objetivo desmantelar um esquema fraudulento envolvendo a criação de criptomoedas e tokens não fungíveis (NFTs), que teria lesado milhares de pessoas no Brasil e no exterior. Estima-se que o prejuízo total causado pela quadrilha chegue a cerca de R$ 100 milhões, afetando aproximadamente 20 mil vítimas. A PF detalhou que o grupo, sediado em Balneário Camboriú desde 2022, operava mediante a oferta de uma criptomoeda própria com promessas de lucros acima do mercado, atraindo investidores por meio de parcerias falsas.

Porém, a defesa de Allan Barros contesta as acusações, alegando que as informações apresentadas pela autoridade policial são baseadas em suposições, e que seu cliente nunca foi alvo de denúncias por parte dos investidores. Além disso, segundo o advogado, a prisão de Allan parece desproporcional, visto que ele não representa ameaça à sociedade e poderia responder ao processo em liberdade.

Diante desse cenário, a defesa de Allan Barros está empenhada em esclarecer os fatos e provar a inocência de seu cliente, colaborando com as autoridades para que o caso seja resolvido de forma justa. Enquanto isso, as investigações continuam para apurar o envolvimento do empresário no esquema de fraudes com criptomoedas, que causou prejuízos significativos a milhares de pessoas.

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