O B20, por exemplo, é o Business 20, que conecta a comunidade empresarial aos governos do G20, propondo recomendações de políticas elaboradas por diferentes forças-tarefa. O C20, por sua vez, representa a sociedade civil organizada, abordando igualdade de gênero, antirracismo e direitos humanos. Já o J20 discute temas jurídicos relevantes, tendo a presidência brasileira organizada pelo Supremo Tribunal Federal.
Outro grupo importante é o L20, que representa os trabalhadores, abordando questões relacionadas ao emprego e direitos trabalhistas. O O20 foca nos oceanos, promovendo debates sobre sustentabilidade marinha. O S20 destaca-se na área de ciência e tecnologia, enquanto o U20 reúne cidades dos países-membros para debater políticas de economia, clima e desenvolvimento.
Segundo especialistas em relações internacionais, a presidência brasileira no G20 é uma oportunidade para o país retornar ao cenário internacional após um período desafiador de política externa. Destaca-se a importância do Brasil nas discussões sobre meio ambiente e matriz energética, contribuindo para a diversidade de perspectivas no processo de tomada de decisões.
A representatividade dos 13 grupos de engajamento no G20 é fundamental, ampliando a abrangência das discussões para além das questões econômicas e financeiras, promovendo debates inclusivos sobre temas sociais, ambientais e políticos. Com o Brasil como presidente do G20, espera-se uma reunião de chefes de Estado e de governos em novembro, no Rio de Janeiro, para discutir e definir as próximas diretrizes do fórum internacional.
