Advogado é assassinado em frente à sede da OAB no Rio de Janeiro; polícia investiga motivação do crime e recolhe pistas

Na tarde desta segunda-feira (26), o advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi brutalmente assassinado em frente à sede estadual da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), localizada no centro do Rio de Janeiro. A Polícia Civil iniciou as investigações do caso e esteve nesta quarta-feira (28) na casa da vítima para recolher pistas que possam auxiliar na elucidação do crime.

De acordo com informações da polícia, 18 cápsulas de projéteis de pistola calibre 9mm foram encontradas no local do crime, onde o advogado foi alvejado. A ação criminosa aconteceu em frente ao escritório Marinho & Lima Advogados, pertencente à vítima, e também próximo aos prédios da Defensoria Pública e do Ministério Público. O crime foi registrado por câmeras de segurança que capturaram todo o acontecimento em menos de 15 segundos.

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As autoridades descartaram a possibilidade de latrocínio e estão analisando se a motivação do assassinato está relacionada a questões passionais ou profissionais. Rodrigo Marinho Crespo era especialista em disputas empresariais e possuía cerca de 80 processos ativos no Tribunal de Justiça, com clientes renomados como a empresa Oi, Souza Cruz e empresários influentes.

Amigos do advogado afirmam que ele não havia mencionado ameaças recebidas ou preocupações com processos em andamento. Crespo era conhecido por sua reserva e recentemente havia rompido um relacionamento, do qual pouco comentava. O Disque Denúncia divulgou um cartaz em busca de informações que possam levar à identificação e prisão dos envolvidos no crime.

A Ordem dos Advogados do Brasil-RJ expressou condolências aos familiares e amigos de Rodrigo Marinho Crespo e afirmou que acompanhará de perto as investigações conduzidas pela Polícia Civil. O presidente da Comissão de Direito Processual Civil do Instituto dos Advogados Brasileiros também lamentou a morte do advogado e pediu celeridade na resolução do caso.

A sociedade carioca está chocada com o violento assassinato que ocorreu a poucos metros de importantes órgãos públicos, como a OAB, a Defensoria Pública e o Ministério Público. A polícia segue empenhada em esclarecer os fatos e garantir que a justiça seja feita em relação a esse trágico acontecimento.

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