Supremo Tribunal Federal arquiva inquérito contra Aécio Neves por falta de provas em citação na delação premiada da OAS

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira (27), arquivar um inquérito que tramitava na Corte contra o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). A investigação, que apurava a citação do nome do político na delação premiada do empresário Leo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira OAS, assinada com a Operação Lava Jato, chegou ao fim sem provas suficientes para dar continuidade ao processo.

Segundo as acusações, Aécio teria recebido valores indevidos entre 2010 e 2012, durante seu mandato como governador de Minas Gerais, em troca de favorecer a empreiteira no estado através do programa Luz para Todos. No entanto, por maioria de 4 votos a 1, o colegiado do STF acatou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da defesa do parlamentar para arquivar o inquérito, alegando a falta de “elementos mínimos” de provas.

Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, André Mendonça e Nunes Marques votaram a favor do arquivamento, enquanto Edson Fachin foi vencido na decisão. A assessoria de Aécio Neves emitiu uma nota comemorando o desfecho do caso, alegando que mais uma vez o político foi inocentado de “acusações falsas” que surgiram durante um período conturbado da política brasileira.

Segundo a nota, essas acusações são vestígios de um momento em que o Estado Democrático de Direito sofreu ameaças por interesses pessoais de algumas autoridades, que lançaram denúncias infundadas contra líderes de diversos partidos políticos do país. Para a defesa de Aécio, a verdade prevaleceu mais uma vez e o arquivamento do inquérito é a prova de que as acusações não tinham fundamento.

Com isso, Aécio Neves encerra mais um capítulo polêmico em sua trajetória política, reforçando sua posição de inocência diante das acusações que surgiram ao longo dos anos.

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