Passagens aéreas têm maior queda de preço em fevereiro e impactam índice inflacionário, aponta IBGE.

O mês de fevereiro apresentou uma boa notícia para os consumidores brasileiros: a queda de 10,65% no preço das passagens aéreas foi o principal fator que contribuiu para conter uma inflação mais alta no período. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa redução impactou em -0,10 ponto porcentual na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que ainda registrou um aumento de 0,78% no mês.

O grupo de Transportes, que havia apresentado uma redução de 1,13% em janeiro, teve um aumento de 0,15% em fevereiro, contribuindo com 0,03 ponto porcentual para o IPCA-15. Os combustíveis também tiveram um aumento de 0,77%, impulsionados pelos preços mais altos do gás veicular (3,83%), gasolina (0,84%) e etanol (0,32%), enquanto o óleo diesel teve uma queda de 0,32%.

Além disso, o subitem táxi teve um aumento de 0,98% devido aos reajustes nas tarifas do Rio de Janeiro (4,21%), Salvador (4,61%) e Belo Horizonte (8,31%). Já o ônibus urbano teve um aumento de 2,14% em fevereiro, com reajustes significativos nas tarifas de Belo Horizonte e São Paulo.

Em São Paulo, as tarifas de trem (6,84%) e metrô (6,84%) tiveram um reajuste de 13,64% a partir do dia 1º de janeiro, enquanto no Rio de Janeiro houve uma redução de 4,05% nas tarifas de trem a partir do dia 2 de fevereiro.

Esses dados mostram que, apesar da queda no preço das passagens aéreas ter contribuído para controlar a inflação, outros setores como os transportes tiveram aumentos significativos em fevereiro. É importante ficar atento a essas variações para entender como elas podem impactar o bolso do consumidor nos próximos meses.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo