A fuga dos detentos, que ocorreu de forma inédita em presídios federais, aconteceu na madrugada do dia 14 deste mês e expôs o governo à crise na segurança pública. Os fugitivos utilizaram uma barra de ferro retirada da estrutura da cela para cavar um buraco no vão da luminária e alcançar o teto, onde encontraram ferramentas de uma reforma em andamento no presídio.
Até o momento, cinco pessoas foram presas, incluindo o mecânico dono do terreno onde os fugitivos ficaram escondidos por quase oito dias. A polícia suspeita que os fugitivos tenham recebido ajuda externa após sua fuga, e as buscas se concentram na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará.
Cerca de 600 policiais, incluindo cem integrantes da Força Nacional, estão envolvidos nas operações de busca, utilizando helicópteros, drones e equipes de busca terrestre. As buscas se estendem por áreas de cavernas e matas, representando um desafio para as equipes devido à presença de animais peçonhentos e chuvas frequentes na região.
Medidas de segurança estão sendo reforçadas nos presídios federais, como a instalação de barras de ferro nas celas e a qualificação do sistema de videomonitoramento. Além disso, a população das áreas afetadas pelas buscas é orientada a manter as residências trancadas durante a noite. A polícia oferece uma recompensa de R$ 15 mil por cada fugitivo capturado, visando estimular denúncias da população.
O impacto das buscas na comunidade local tem afetado a rotina dos moradores, que recebem visitas policiais e orientações de segurança. Ações preventivas incluem a entrega de cartazes com as imagens dos fugitivos e a recomendação de manter as casas trancadas. O cerco aos fugitivos continua, e a polícia segue empenhada em capturá-los e restabelecer a segurança na região.