Conferência no Rio debate construção de plano estratégico para ciência e tecnologia visando um Brasil justo, sustentável e desenvolvido.

Durante dois dias, o Rio de Janeiro foi palco de intensos debates entre instituições de pesquisa, autoridades públicas, agências de fomento e membros da sociedade civil, com foco na construção de um plano estratégico para o setor de ciência e tecnologia (C&T). A Conferência de Ciência, Tecnologia e Inovação teve início na segunda-feira (26) na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, região metropolitana da capital.

Os participantes do evento discutiram diversas pautas que serão levadas para o 5º encontro nacional, programado para junho em Brasília, com o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Justo, Sustentável e Desenvolvido”. O foco principal dos debates no Rio de Janeiro foi direcionado para oito eixos: complexo econômico e industrial da saúde; tecnologias de baixo carbono e transição energética; inovação pelo oceano; violência; cidade e metrópole; comunicação; divulgação científica; e ciência básica.

Organizada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) em parceria com diversas entidades como a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entre outras, a conferência contou com a presença de especialistas que ressaltaram a importância de mais investimentos e debates para fomentar a produção de conhecimento e tecnologias inovadoras.

O reitor da UFF, Antônio Claudio Lucas da Nóbrega, enfatizou a necessidade de encontros regionais para a construção de planos abrangentes e democráticos, com a participação do poder público, da iniciativa privada e da academia. Por sua vez, o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, destacou a importância de ter a ciência como elemento central para promover avanços sociais e econômicos, especialmente na área da saúde.

O vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, ressaltou a importância da união entre os setores público e privado para impulsionar o número de pesquisas no setor de tecnologia. Segundo ele, é essencial financeiramente e incentivar essa colaboração entre academia e empresas para gerar mais pesquisas e soluções aplicadas ao mercado.

A conferência reforçou a necessidade de políticas públicas sólidas e de investimentos contínuos em ciência, tecnologia e inovação para promover o desenvolvimento do país e torná-lo soberano no campo do conhecimento e da tecnologia. O evento proporcionou uma troca de ideias enriquecedora e serviu como um importante passo para fortalecer o setor de C&T no Brasil.

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