No segundo semestre de 2023, algumas áreas da floresta, como no Amazonas, foram atingidas por picos de incêndio. O governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu que a estrutura para combater o fogo era insuficiente, apesar da contratação de mais brigadistas. Especialistas alertavam para os efeitos do El Niño na região, que agrava a estiagem devido ao fenômeno climático.
Apesar de ter reduzido pela metade o desmatamento em 2023, o governo tem enfrentado pressões devido ao aumento de incêndios na Amazônia. A proteção ambiental é uma das principais promessas do governo, que ainda não se manifestou sobre o assunto quando foi procurado pela reportagem.
Comparando com o mesmo período do ano passado, a Amazônia registrou um aumento alarmante de 298% nos focos de incêndio em um ano. A expectativa é que o número aumente até o final do mês, já que os dados são atualizados diariamente pelo Inpe.
A estação seca na Amazônia começa em julho e vai até outubro, o que torna a vegetação propensa a queimadas devido à seca e ao ar menos úmido. Grande parte dos incêndios na região é causada por ação humana criminosa, muitas vezes para abrir novas áreas de pastagem.
A preservação da Amazônia é fundamental para mitigar as mudanças climáticas, uma vez que a maior fonte de gases de efeito estufa emitidos pelo Brasil está relacionada ao desmatamento na região. Além da Amazônia, outros biomas como o Pantanal, Caatinga, Cerrado, Pampa e Mata Atlântica também têm sofrido com focos de incêndio, mostrando a gravidade do problema ambiental no país.