Durante seu discurso, o ministro expressou sua indignação diante da situação na Faixa de Gaza, onde a desproporcionalidade do uso da força por parte de Israel tem resultado em graves violações dos direitos humanos. Almeida denunciou a punição coletiva imposta à população palestina, resultando em um grande número de vítimas, incluindo mulheres e crianças, além de milhares de deslocados e civis privados de necessidades básicas como energia, água potável e alimentos.
Além disso, o ministro citou a iniciativa da África do Sul de levar o caso à Corte Internacional de Justiça (CIJ), acusando Israel de violar a Convenção do Genocídio. Ele elogiou essa ação e manifestou esperança de que o tribunal reafirme a ilegalidade da ocupação israelense dos territórios palestinos.
A fala de Silvio Almeida marca o início do mandato do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU, no período de 2024-2026. Ele destacou o compromisso do país em reconstruir políticas públicas que atendam às necessidades da população e resgatar sua vocação universalista no campo dos direitos humanos. Além disso, o ministro relembrou os 60 anos do golpe militar no Brasil, incentivando a defesa permanente da democracia e o combate ao discurso de ódio e desinformação.
O discurso completo de Almeida pode ser conferido em sua rede social. Essa intervenção do ministro reforça a importância da atuação do Brasil no cenário internacional para promover a paz, a justiça e o respeito aos direitos humanos em todo o mundo.