Ministro brasileiro defende criação do Estado Palestino durante sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra.

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida, fez uma importante e contundente declaração em Genebra, na Suíça, durante a 55ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Organizações das Nações Unidas (ONU). Defendendo a criação de um Estado Palestino livre e soberano, Almeida ressaltou a importância dessa condição para a paz na região, destacando a necessidade de reconhecer a autodeterminação dos povos e buscar soluções pacíficas para os conflitos.

Durante seu discurso, o ministro expressou sua indignação diante da situação na Faixa de Gaza, onde a desproporcionalidade do uso da força por parte de Israel tem resultado em graves violações dos direitos humanos. Almeida denunciou a punição coletiva imposta à população palestina, resultando em um grande número de vítimas, incluindo mulheres e crianças, além de milhares de deslocados e civis privados de necessidades básicas como energia, água potável e alimentos.

Além disso, o ministro citou a iniciativa da África do Sul de levar o caso à Corte Internacional de Justiça (CIJ), acusando Israel de violar a Convenção do Genocídio. Ele elogiou essa ação e manifestou esperança de que o tribunal reafirme a ilegalidade da ocupação israelense dos territórios palestinos.

A fala de Silvio Almeida marca o início do mandato do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU, no período de 2024-2026. Ele destacou o compromisso do país em reconstruir políticas públicas que atendam às necessidades da população e resgatar sua vocação universalista no campo dos direitos humanos. Além disso, o ministro relembrou os 60 anos do golpe militar no Brasil, incentivando a defesa permanente da democracia e o combate ao discurso de ódio e desinformação.

O discurso completo de Almeida pode ser conferido em sua rede social. Essa intervenção do ministro reforça a importância da atuação do Brasil no cenário internacional para promover a paz, a justiça e o respeito aos direitos humanos em todo o mundo.

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