Sua missão é complexa e desafiadora, muitas vezes sendo uma corrida contra agricultores e madeireiros que buscam interesses próprios nas terras indígenas. Candor utiliza pistas no solo e nas árvores para rastrear a localização dessas comunidades, contando também com a ajuda de Tamanduá, o único indígena Piripkura que vive como nômade na Amazônia.
A paixão de Candor pela floresta é evidente, principalmente pela forma como ele cresceu imerso nesse ambiente. Sua família se mudou para a região amazônica quando ele era criança, buscando novas oportunidades de vida. Vivendo entre os seringueiros, Candor aprendeu a sobreviver na floresta, mas também desenvolveu um profundo respeito pelos povos indígenas locais.
Sua jornada em busca dos Piripkura, um dos menores grupos indígenas do Brasil, levou anos e enfrentou diversos desafios. Encontros emocionantes e situações de risco marcaram essa trajetória, mostrando o comprometimento de Candor com a proteção e preservação dessas comunidades.
No entanto, o trabalho de Candor não é isento de perigos. Ele enfrenta ameaças constantes, inclusive tiroteios durante invasões à base onde ele fica. Além disso, as condições adversas da floresta, como doenças como a malária, representam desafios contínuos em sua jornada.
Apesar dos obstáculos, Jair Candor continua sua missão com coragem e determinação, mantendo viva a esperança de preservar e proteger os povos indígenas isolados da Amazônia. Sua história é um exemplo de dedicação e comprometimento com a causa indigenista, mostrando a importância do respeito e da preservação das culturas tradicionais.