Entenda a diferença entre dengue e dengue grave e saiba quais são os sintomas de cada caso

A dengue, uma das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, é uma preocupação mundial devido ao aumento dramático dos casos observado a partir de 2009. O agravamento da dengue pode levar a uma condição conhecida popularmente como dengue hemorrágica, na qual ocorre uma queda acentuada no número de plaquetas no sangue, o que causa extravasamento grave de plasma. Apesar do termo dengue hemorrágica ainda ser utilizado pela população em geral, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deixou de empregá-lo, optando por distinguir entre dengue e dengue grave.

A dengue grave é caracterizada por vazamento de plasma ou acúmulo de líquidos, levando a sintomas como choque, dificuldade respiratória, sangramento intenso e comprometimento de órgãos como fígado e coração. Segundo as diretrizes da OMS, a doença é classificada em dengue sem sinais de alerta, dengue com sinais de alerta e dengue grave. No Brasil, o Ministério da Saúde adota essa mesma classificação para orientar o tratamento dos pacientes.

A dengue sem sinais de alerta inclui febre por 2 a 7 dias, acompanhada de sintomas como náuseas, vômitos, dor de cabeça, dores no corpo, manchas avermelhadas na pele e baixa contagem de glóbulos brancos. Já a dengue com sinais de alerta é caracterizada por dor abdominal intensa, vômito persistente, acúmulo de líquidos, sangramento de mucosas, entre outros sintomas. Por fim, a dengue grave se manifesta com choque, dificuldade respiratória, sangramento intenso e lesão grave em órgãos vitais.

A OMS alerta para a importância de diagnosticar e tratar adequadamente os casos de dengue, visto que a doença pode evoluir rapidamente para quadros graves se não for tratada corretamente. Com a expansão geográfica da dengue para regiões antes não afetadas, a prevenção e o controle do mosquito transmissor se tornam ainda mais essenciais para evitar surtos e epidemias da doença.

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