Goldfajn ressaltou a necessidade de aumentar os investimentos diretos no país e promover projetos de mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Ele enfatizou que, muitas vezes, falta tanto investimento quanto projetos para impulsionar o desenvolvimento, e o BID está comprometido em contribuir para superar esses desafios.
Durante a apresentação do programa de Mobilização de Capital Privado Externo e Proteção Cambial, conhecido como Eco Invest Brasil, o presidente do BID afirmou que a iniciativa tem como objetivo facilitar a implementação de projetos por meio da oferta de liquidez e do uso de instrumentos financeiros como opções e derivativos.
Além disso, Ilan Goldfajn ressaltou o apoio do Banco Mundial ao programa de proteção cambial, destacando a vontade da instituição em disponibilizar recursos financeiros e realizar estudos técnicos para garantir o sucesso da iniciativa. Ele mencionou que o Banco Mundial está preparado para alocar até US$ 1 bilhão no fundo do clima, concentrando os recursos em projetos relacionados a florestas, cidades verdes e gestão de resíduos.
O vice-presidente do Banco Mundial para a região da América Latina e Caribe, Carlos Felipe Jaramillo, também participou do evento e enfatizou a importância dos esforços conjuntos para enfrentar os desafios das mudanças climáticas. Ele mencionou o apoio da instituição a projetos de transição energética, como o de hidrogênio verde, e se mostrou disposto a colaborar ainda mais nessa área.
Em resumo, o programa de proteção cambial e mobilização de capital privado no Brasil, apoiado pelo BID e pelo Banco Mundial, representa uma iniciativa inovadora que visa impulsionar o desenvolvimento sustentável e mitigar os impactos das mudanças climáticas. A expectativa é de que esse modelo possa servir de inspiração para outros países e regiões no combate aos desafios ambientais e econômicos globais.
