Segundo Lula, o que está acontecendo em Gaza não pode ser considerado uma guerra, mas sim um genocídio, com crianças e mulheres sendo assassinadas. Ele enfatizou a importância de se buscar a convivência pacífica entre o Estado Palestino e Israel, mas ressaltou que a atuação de Israel no conflito é desumana e inaceitável.
Além disso, o ex-presidente criticou o Conselho de Segurança da ONU, afirmando que o órgão não representa de forma efetiva a paz global e questionando o poder de veto dos cinco países com assento permanente no Conselho. Lula também denunciou a hipocrisia da classe política em relação a conflitos como o da Ucrânia e de Gaza.
A controvérsia gerada pelas declarações de Lula levou o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, a provocações nas redes sociais, intensificando a crise diplomática entre Brasil e Israel. A chancelaria de Israel classificou as falas do ex-presidente como vergonhosas e negacionistas do Holocausto, provocando uma resposta enérgica do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira.
A situação se agravou quando Lula equiparou a guerra na Faixa de Gaza ao Holocausto, ultrapassando uma “linha vermelha” estabelecida por Israel e levando à declaração de persona non grata por parte do governo israelense. Diante da escalada de tensões, o Brasil optou por retirar temporariamente seu embaixador em Israel e convocar o representante israelense em Brasília para esclarecimentos.
A revisão dos acordos de leniência e colaboração premiada, em vista da possibilidade de práticas irregulares pela Operação Lava Jato, torna-se essencial para garantir a legalidade e respeitabilidade desses instrumentos. O Tribunal Pleno do STF foi provocado pela PGR a respeito do tema, o que poderá resultar em uma ampla revisão das decisões relacionadas aos acordos firmados.