A juíza Marcela Raia de Sant’Anna manteve a prisão preventiva de Jonathan Messias Santos da Silva e negou o pedido do réu para recorrer em liberdade. Em sua decisão, a magistrada destacou a gravidade do crime atribuído ao acusado, ressaltando que o incidente ocorreu em meio a uma briga entre torcidas rivais antes de uma partida de futebol, evidenciando a periculosidade do acusado.
Marcela também enfatizou que Jonathan tinha conhecimento de que estava sendo procurado pela polícia e mesmo assim deixou o estado de São Paulo sem informar às autoridades. Além disso, o Instituto de Criminalística de São Paulo realizou uma reconstituição pericial em 3D do acidente que resultou na morte de Gabriella Anelli, corroborando a tese de que o torcedor do Flamengo foi o responsável por arremessar a garrafa que atingiu a vítima.
Utilizando tecnologia avançada, incluindo escaneamento a laser, fotografias aéreas com drones e análise de vídeos feitos por testemunhas, os peritos concluíram que Jonathan estava em uma posição favorável para arremessar a garrafa, com várias pessoas à sua frente, incluindo guardas civis metropolitanos e torcedores do Palmeiras.
Gabriella Anelli, de 23 anos, que era uma fiel torcedora do Palmeiras, não resistiu aos ferimentos causados pela garrafa e veio a falecer no hospital. Seu pai, em declaração à imprensa na época do incidente, lamentou a perda e destacou a paixão da jovem pelos jogos de seu time do coração.
O desfecho desse caso que comoveu os amantes do futebol e trouxe à tona a rivalidade entre torcidas será acompanhado atentamente durante o julgamento pelo júri popular.